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"O que queres que eu diga, o que queres que eu faça pá? Excita-me ver as gajas paradas ali à beira da estrada. Não têm nada a ver com amor. É sexo. Amo a Paula. Estamos casados há já dois anos e continuo convencido que é a mulher da minha vida. Mas isto sempre me aconteceu mesmo muito antes de a conhecer, entendes? Eu desde que me conheço sempre me conheci assim. Porque aprendi a uma dada altura da vida que amor é amor e sexo é sexo. O amor é fundamental mas o sexo é bom. Entendes? Que queres? Não posso fazer nada! Com muita pena minha não posso fazer nada! Excita-me ver as gajas, as gajas paradas, simplesmente excita-me ver as gajas ali à beira da estrada. Não me perguntes porquê. Não sei responder! Há coisas que são como são, que não se explicam. Sentem-se simplesmente. Se calhar é por estarem ali disponíveis, sozinhas, como que abandonadas, sozinhas e frágeis no meio na noite, se calhar é estarem ali paradas, disponíveis, são tão fáceis que me excitam, se calhar é por estarem ali só mesmo para o sexo, para mais nada, nada de complicações, sexo, carne com carne, é estarem ali disponíveis, à mostra para a gente as apreciar, é isso! ali para a gente as avaliar de alto a baixo, para serem escolhidas ou rejeitadas, tal e qual como numa montra, devia ser como em Amesterdão onde as gajas estão em montras porque é mesmo isso que se trata, mas ao mesmo tempo é melhor assim na rua, mulheres semi-nuas com metade do corpo descoberto no meio do escuro, à espera de um sinal teu, um chulo escondido algures à espreita, que tu sabes que existe mas que não vês, não sei que mais te diga, esse clima todo excita-me, se deus quiser hei-de ser sempre casado e feliz mas não posso fazer nada em relação às gajas ali paradas à beira da estrada."
Como eu o compreendo...
Quem ajuda este ano nas vindimas??!
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